Histerectomia: Cirurgia de Retirada do Útero

Necessária em casos como de doenças malignas e miomas, a Histerectomia pode precisar ser realizada para a própria saúde da mulher, sendo possível cuidar da mesma de forma devida. Abaixo, confira maiores informações e tire as principais dúvidas sobre:

O que é Histerectomia?

Basicamente, a Histerectomia se trata de uma cirurgia onde é feita a retirada do útero, ou seja, é quando a mulher precisa remover do seu corpo o seu órgão reprodutor, impossibilitando possíveis gestações.

É comum que seja uma necessidade a mulheres que possuem complicações de saúde na região pélvica, a exemplo de infecções, hemorragias ou até mesmo câncer de colo do útero. Assim, por mais drástica que seja a cirurgia, ela pode ser a melhor opção em determinados casos.

Tempo de recuperação da cirurgia

O tempo de recuperação para esse procedimento cirúrgico tende a depender bastante, tanto do tipo que é feito quanto de questões particulares de cicatrização e dos cuidados realizados no pós-operatório.

Mas, no geral, toda a recuperação tende a levar cerca de 2 meses desde o dia da sua realização. Ou seja, dentro desse período já é considerado o tempo que a paciente precisa passar no hospital, o que em situações comuns não costuma ultrapassar uma semana.

Vale frisar ainda que para isso o repouso é fundamental por pelo menos três meses, já que fazer movimentos bruscos para atrapalhar a cicatrização e fazer com que precise voltar ao médico para uma observação mais atenta, atrasando o processo de retomada da sua rotina.

Tipos de Histerectomia

Como citamos acima ao falar do tempo de recuperação, há diferentes tipos de Histerectomia que podem ser feitas com base na avaliação médica, já que para cada caso há uma indicação que melhor se adequa.

Nesse sentido, podemos visualizar os seguintes tipos de procedimentos cirúrgicos:

Histerectomia total

Esse é tipo mais comum dessa cirurgia, onde ocorre a retirada tanto do útero quanto do colo do útero. A forma com que é realizada colabora para que a equipe médica visualize corretamente a região, podendo perceber com maior facilidade os locais que estão sendo afetados.

Histerectomia radical

Já a Histerectomia radical consiste em ser o procedimento onde, além do útero e seu colo, se retira também a região superior da vagina e alguns dos tecidos que estão ao redor do local. Sendo algo literalmente mais radical, é feito somente em casos de doenças em estágio muito avançado.

Histerectomia subtotal

No caso da Histerectomia subtotal, por sua vez, é retirado somente o útero, mantendo tanto o colo do útero quanto outras partes que, conforme vimos, são retiradas no tipo radical.

Histerectomia vaginal

A Histerectomia vaginal é marcada por ser feita com base em um corte na região da vagina, possuindo uma recuperação tranquila onde é possível alcançar a recuperação efetiva em cerca de três semanas.

Histerectomia abdominal total

Na Histerectomia abdominal total o procedimento é bastante similar com o parto cesárea, onde é feito um corte na região do abdômen. A recuperação demanda ao menos 6 semanas, mas ainda assim é bastante tranquila.

Histerectomia laparoscópica

O que diferencia a Histerectomia laparoscópica é o corte feito, que alcança o umbigo ou a vagina. São cortes de pequena extensão e por isso não há tantos incômodos no período de pós-operatório.

Histerectomia robótica

Muito similar ao tipo citado acima, o que diferencia a Histerectomia robótica da laparoscópica é que no caso da robótica os cortes são feitos com o auxílio de máquinas.

Corpo depois da cirurgia

Sendo causada de muitas mudanças tanto psicologicamente quanto fisicamente, é interessante ter em vista como fica o corpo depois da cirurgia de Histerectomia, já que isso pode te basear melhor antes do procedimento, deixando mais tranquila sobre.

Assim, é necessário saber detalhes como a presença de sintomas relacionados a menopausa após esse procedimento cirúrgico, ainda que antes da cirurgia você não se encontre nesse estágio. Ou seja, se prepare para enfrentar questões como calor excessivo, aumento de peso e irritação, por exemplo.

De modo geral, há uma frequente melhora na qualidade de vida de quem faz a cirurgia. Especificamente para quem possuia miomas, é possível sentir também um emagrecimento na região abdominal.

Naturalmente, há consequências como parar a menstruação e a impossibilidade de engravidar, já que é o útero o principal responsável por ambos os fatores.